quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Casa

Para quem procurava uma janela, talvez eu tenha tido sorte.
Achei uma casa. Uma casa quase inteira. Sem nada dentro, um pouco torta. Janelas enormes, algumas poucas flores e uma escada que dá a lugar algum. Também tem um sotão onde guardarei uns judeus quando precisarmos. Já tem internet (YES!), tapete e chuveiro. Já manchamos o tapete de cerveja e colocamos o chuveiro no 220 para ficar quentinho no inverno.
Uma casa espaçosa, cheia de espaço para por música, arte, livros, fotos. Espaço para viajar, para ir-se. Tanto, mas tanto espaço, que aqui nunca se ficou muito perto. Imagino. Imagino de longe.
Já passou tanta gente por aqui. Eu já passei por tanta casa antes dessa. A gente sabe tão bem o quanto somos temporários que não vai doer dar tchau. O problema é descobrir como ficar. Eu, minha casa e meu umbigo.

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