quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Depois do almoço

E a negra gorda bateu na evangélica, bateu, surrou, enfiou a unha na cara, mas não deixou hematomas piores do que os dela.
O pastor disse pro seu marido que não era bom ele viver com uma mulher sem estar casado, e que uma mulher fora da igreja não servia. Era pecado. Então, o marido teve uma visão, o salvador o levava por que ele vivera seis anos amaziado. Tinha até um filho fora da igreja, bastardo da religião. O marido então foi para a casa da evangélica. Depois de um retiro do dias dos namorados que o pastor mandou ir. Segunda feira buscou as coisas, disse pra gorda que fez uma ajoelhação para pedir perdão pra deus pelas promessas que Ele fez no leito de morte do filho que não morreu. deus parece que O perdou. Quem não perdou foi ela, que ficou com as contas, o filho, a solidão e uma evangélica maluca que liga diasimdianão para ameaçar de morte o filho que não morreu. Chora todo dia, não come. Quer subir a favela para ver se morre. Não acredita na justiça nem de deus, nem dos Homens.  O marido vai para igreja todo dia. A evangélica vai junto, de saia e cabelo comprido, bíblia na mão. A gorda lava a louça da minha casa.

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